Algumas curiosidades sobre a mutilação genital feminina (MGF)

6 de fevereiro é o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. Foi criado para que esta prática, que existe em pelo menos 28 países, seja denunciada;

Países onde prevalece:

• Etiópia: entre 73 e 90%
• Serra Leoa: 80 a 90%
• Sudão: 90% 
• Somália: 99%

Ao contrário do que pensamos, esta não é uma prática exclusiva dos países africanos, também o Egito, a Índia e a Indonésia, por exemplo, têm casos registados de MGF.

Ainda mais chocante é o facto de esta atrocidade também ser praticada na Europa, em países como:

• França;
• Itália;
• Holanda;

Só em França estima-se que vivam 30 mil raparigas e mulheres excisadas.

Inês Seiça Adelino

Mutilação Genital: em Portugal

Num ano foram detectados 43 casos de mutilação genital em Portugal

Aconteceram há muito. Dizem respeito a mulheres, sobretudo da Guiné-Bissau, da Guiné-Conacri e do Senegal, submetidas à excisão quando eram pequenas.

Há um ano, no Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Sexual Feminina, não havia registo algum na plataforma de dados de saúde. Agora há 43 casos. São casos antigos detectados na Grande Lisboa.

A excisão é uma prática enraizada em 28 países africanos. Por força de fluxos migratórios, foi levada para o Médio Oriente, a Ásia, a América, a Austrália e a Europa, incluindo França, Itália, Holanda, Reino Unido e Portugal, onde é encarada como uma violação de direitos humanos baseados no género.

Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/43-casos-de-mutilacao-genital-detectados-num-ano-1685198

Joana Ferreira
12ºA nº 10

Desporto proibido regressa à Somália

Durante o reinado dos extremistas da al Shabaab, grupo ligado à Al-Qaeda, que dominava grande parte da Somália, era proibido jogar basquetebol ou praticar outros desportos. Mas agora que o exército somali conseguiu expulsá-los, a segurança voltou à capital Mogadíscio e o basquete também.

http://www.jn.pt/live/Programas/default.aspx?content_id=3323907

Fontes: 

https://www.google.pt/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=634&q=somalia+paisagens&oq=somalia&gs_l=img.3.1.0l9j0i30.1542.2692.0.13159.7.7.0.0.0.0.94.393.5.5.0....0...1.1.64.img..2.5.392.j5nBBEiB6Fo#hl=pt-PT&tbm=isch&q=somalia+crian%C3%A7as+a+jogarem+basquete&imgrc=CkknjpKq4aZfyM%3A

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tags/default.aspx?tag=Som%E1lia

Rute Simões nº23 12º A

O Poder das tradições

O que é uma tradição?

Tradição é a continuidade ou permanência de uma doutrina, visão de mundo, costumes e valores de um grupo social ou escola de pensamento

Ao nível da etnografia, a tradição revela um conjunto de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, música, práticas, doutrinas e leis que são transmitidos para pessoas de uma comunidade, sendo que os elementos passam a fazer parte da cultura

Mutilação genital feminina na Somália: uma tradição desumana

Na Somalilândia, região somali autoproclamada independente, a maioria das mulheres de mais de 25 anos sofreu na sua infância uma mutilação genital extrema para, supostamente, permanecerem puras, mas a prática é cada vez mais criticada.

A mutilação aplicada nesta região do extremo noroeste da Somália associa excisão e infibulação: ablação do clitóris e dos pequenos lábios, corte na vulva e costura dos grandes lábios.

É deixado apenas um pequeno orifício para que as meninas possam urinar e mais tarde para a menstruação.

A operação costuma ser realizada com uma navalha de barbear quando a menina tem entre cinco e onze anos e não utiliza anestesia. Elas ficam 'costuradas' até o casamento. A vagina voltará a abrir-se com as relações sexuais ou com a ajuda de tesouras.

Na região, as consequências desta operação (infeções renais, urinárias, dores, sangramento, complicações no parto) começam a desprestigiar a prática.

Esta tradição, apesar de cruel e desumana, continua a ser uma realidade. No entanto, cada vez mais se combate esta prática, tendo esta sido radicada de muitos países onde era realizada.

Infelizmente, as tradições têm um poder cuja magnitude é desconhecida, pelo que muitas pessoas que cresceram consoante esta realidade, manter-se-ão fiéis às mesmas.

Tânia Ribeiro, 12ºA

Picos de metal contra sem-abrigo em Londres causam polémica

Analogia com método usado para manter pombos longe de edifícios repetida nas redes sociais.

Figura 1_ Picos de metal à entrada de um prédio em Southwark Bridge Road

                                 

A fotografia de um canto de um edifício no centro de Londres com pequenos picos de metal provocou reações zangadas no Twitter. A medida que pretende aparentemente impedir que sem-abrigo usem o local para dormir foi criticada, e repetiam-se exemplos de outros casos, em Londres e noutras cidades.

O diário britânico The Telegraph ouviu pessoas que moram na zona contar que há umas semanas dormia ali um sem-abrigo. “Há duas semanas, de repente, foram postos aqueles picos. Parto do princípio de que seja para que os sem-abrigo não durmam ali.”

Um dos comentadores, David Wells, dizia: “Estes picos anti-sem-abrigo são como os que são usados para manter os pombos longe dos edifícios. Os sem-abrigo são considerados uma praga.”

Multiplicaram-se outros exemplos: uma ponte na China cheia de mini-pirâmides que impedem pessoas de lá dormir, um parque no Japão com bancos redondos, feitos de modo a que seja impossível lá dormir.

Organizações de apoio a sem-abrigo dizem que estes métodos não são novos. Mas notam que podem ser cada vez mais visíveis quando há cada vez mais sem-abrigo: “Nos últimos três anos, houve um aumento de 36% de pessoas a dormir ao ar livre a nível nacional, o aumento foi de 75% em Londres”, disse Katharine Sacks-Jones, da organização Crisis. A crise e os cortes nos benefícios sociais, especialmente o de habitação, são as razões para este grande aumento. O que é um escândalo, comentou, “é que haja pessoas a ter de dormir na rua na Grã-Bretanha do século XXI”. Segundo dados recentes, serão 185 mil por ano.

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/picos-de-metal-contra-semabrigo-em-londres-causam-polemica-1639210, publicado por Maria João Guinarães, Público. 

Patrícia Santos, nº 19

Flor do deserto

Waris Dirie, foi vítima de mutilação genital feminina e através da sua fama como modelo tentou chamar à atenção para esta prática, primeiro através do seu livro e posteriormente através do filme "flor do deserto". Este filme conta a história de vida de Waris mas tem como objetivo principal sensibilizar a nossa sociedade para uma prática que embora seja rara para muitos, em países do norte de África continua a ser bastante comum.

Segundo esta prática a família da rapariga providencia a remoção do clitóris e dos lábios vaginais. Este procedimento é realizado por curandeiros sem quaisquer condições de higiene deixando a rapariga sujeita a infeções e acabando muitas delas por morrer devido às mesmas ou até mais tarde, enquanto estão a dar à luz.

Se eventualmente a rapariga se recusar a este procedimento será marginalizada socialmente e vista como uma prostituta, visto que, aos olhos das outras pessoas, não é uma menina pura.

Este processo é uma tradição para assegurar que a mulher chega virgem ao casamento, onde o seu marido cortará a costura que foi feita na sua infância.

A mutilação genital feminina não fera a mulher apenas fisicamente mas também psicologicamente, abolindo a liberdade de escolha, o prazer e a liberdade sexual o que causa danos irreparáveis para as que se sujeitam a esta prática.

http://www.adorocinema.com

http://revistamarieclaire.globo.com

Rita Santos

12ºA

Mutilação Genital Feminina: Uma atitude arcaica, mas ainda presente no mundo contemporâneo

Todos os anos, aproximadamente três milhões de jovens com idade entre a infância e a adolescência podem vir a sofrer com a terrível prática da mutilação genital. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mutilação genital feminina é todo e qualquer procedimento que causa danos às genitálias femininas, realizado por qualquer motivo não médico. A prática pode incluir a retirada parcial ou total do clitóris e lábios menores, e o estreitamento da abertura vaginal. Não existe nenhum benefício nessa prática e podem surgir sérios riscos à saúde, causando possíveis sangramentos, problemas urinários, cistos, infecções e problemas relacionados à prática sexual, além de prejudicar o bem-estar mental e psicológico da mulher.

Mais de 125 milhões de mulheres vivas, jovens e adultas, foram mutiladas em um dos 29 países da África e Oriente Médio, onde essa prática é realizada com mais frequência. Os argumentos utilizados para justificar essa prática são, em sua maioria, as tradições culturais desses países.

Fonte: Organização das Nações Unidas

A mutilação genital, independente da cultura local, é uma clara violação dos direitos humanos. Dessa forma, desde 1997, medidas contra a mutilação genital vêm sido tomadas, como a declaração, pela OMS, do dia 6 de fevereiro como o Dia Mundial da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.

Aparentemente, as campanhas realizadas ao redor do mundo para erradicar a prática vêm resultando em avanços significativos. Segundo os dados divulgados no dia 06 de fevereiro pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, o índice de jovens da geração atual que sofreram mutilação genital está consideravelmente menor quando comparado ao índice de mulheres mais velhas. A percentagem pode chegar até aproximadamente três vezes menos, como ocorreu no Quênia.

Fonte: http://saudedireito.org/2014/04/09/mutilacao-genital-feminina-uma-atitude-arcaica-mas-ainda-presente-no-mundo-contemporaneo/

Rita Curvelo, nº21, 12ºA

Casamento por Conveniência

     Aquando da visualização do filme “A Flor do Deserto”, uma das situações que nos foi apresentada foi o casamento por conveniência. Este surge no filme em dois contextos distinto. Por um lado, Waris vê-se obrigada a casar com um homem economicamente poderoso, o que motiva a sua fuga. Por outro lado, aquando da sua detenção por ilegalidade no país, vê no casamento com um cidadão nacional uma forma de resolver o seu problema.

       Atualmente, o casamento por conveniência continua a ser uma realidade. Em Portugal, estes ocorrem sobretudo devido à imigração que pretende obter residência e nacionalidade portuguesa.

       Os imigrantes em situação irregular na Europa e que se encontram no território nacional ilegalmente, procuram várias formas legais/ilegais de obter um titulo de residência e/ou nacionalidade. Uma das formas de se legalizarem e contornarem as leis de imigração, é o casamento com um nacional português ou um imigrante já legalizado em Portugal. Depois do casamento, o estrangeiro tem o direito de solicitar um título de residência por casamento que lhe permite permanecer legalmente no país, e posteriormente passados os três anos de casamento, este tem o direito de pedir um título de residência autónomo.

Segundo o Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo – 2013 SEF:  

Ilícitos criminais associados à imigração

Notícias

Fontes:

http://sefstat.sef.pt/Docs/Rifa_2013.pdf

http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3890/1/Projecto-Oksana-final.pdf

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-05-03-Casamentos-por-conveniencia-aumentaram-quase-50-em-2014-em-Portugal

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-04-23-Rede-portuguesa-de-casamentos-por-conveniencia-condenada-no-Reino-Unido

Graça Correia

nº7 12ºB

Economia da Somália

    

    A Somália é um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A sua economia é extremamente agrícola e pouco industrializada,  tendo sido devastada a maior parte na Guerra civil Somali. As indústrias mais comuns são apenas as de refinação de açúcar e as de têxteis. 

    O seu PIB provém:

      - 65% da agricultura;

      - 25% de serviços;

      - 10% de indústria.

    Grande parte da população vive da criação de gado, pois muitos são nómadas ou seminómadas. 

     A banana é um item importante de exportação, sendo o açúcar, o milhos e o peixe produtos de mercado interno. A criação de camelos é também uma atividade económica importante.

    A Somália é um país com uma elevada taxa de mortalidade infantil e  cerca de 75% da população é subnitrida, o que o torna o país com mais subnutridos do mundo.

    Apesar disto, algumas áreas do país estão mais ativas economicamente do que antes da guerra, principalmente no norte e, apesar de continuar a ser um país pobre o número de pessoas a viver abaixo da linha da pobreza tem diminuído.

Maria Franca

Nº15, 12ºA

fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Som%C3%A1lia#Demografia

Mutilação Genital Feminina

A Mutilação Genital Feminina (MGF) é definida,  como todos os procedimentos que envolvam a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos da mulher ou que provoquem lesões nos mesmos por razões não médicas, sendo considerada uma prática tradicional nefasta. A MGF,  assente numa profunda desigualdade de género, traduz uma prática ligada à tradição, estimando-se que entre 100 a 140 milhões de meninas, raparigas e mulheres tenham já sido submetidas a um ou mais tipos de MGF.

Presente em mais de 40 países, 28 dos quais no continente africano, a MGF integra um conjunto de praticas que as agências internacionais dividiram em quatro tipos:

Tipo I: remoção parcial ou total do clítoris;

Tipo II: remoção parcial ou total do clítoris e dos pequenos lábios, podendo haver um corte dos grandes lábios (também chamado ‘excisão’);

Tipo III: estreitamento do orifício vaginal com uma membrana selante, pelo corte e suturação dos pequenos e/ou grandes lábios, com ou sem excisão do clítoris;

Tipo IV: outras intervenções sobre os órgãos genitais femininos por razões não médicas,  por exemplo,   práticas como punção/picar, a perfuração, a escarificação (cicatrizes) ou a cauterização (queimaduras), incisão ou cortes, estiramento/alongamento dos lábios vaginais e introdução de substâncias nocivas na vagina.

Fontes:

http://popdesenvolvimento.org/temas/praticas-nefastas/mutilacao-genital-feminina.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mutila%C3%A7%C3%A3o_genital_feminina 

Lara Baeta