Aquando da visualização do filme “A Flor do Deserto”, uma
das situações que nos foi apresentada foi o casamento por conveniência. Este surge
no filme em dois contextos distinto. Por um lado, Waris vê-se obrigada a casar
com um homem economicamente poderoso, o que motiva a sua fuga. Por outro lado, aquando
da sua detenção por ilegalidade no país, vê no casamento com um cidadão nacional
uma forma de resolver o seu problema.
Atualmente, o casamento por conveniência
continua a ser uma realidade. Em Portugal, estes ocorrem sobretudo devido à
imigração que pretende obter residência e nacionalidade portuguesa.
Os imigrantes em
situação irregular na Europa e que se encontram no território nacional
ilegalmente, procuram várias formas legais/ilegais de obter um titulo de
residência e/ou nacionalidade. Uma das formas de se legalizarem e contornarem
as leis de imigração, é o casamento com um nacional português ou um imigrante
já legalizado em Portugal. Depois do casamento, o estrangeiro tem o direito de
solicitar um título de residência por casamento que lhe permite permanecer
legalmente no país, e posteriormente passados os três anos de casamento, este
tem o direito de pedir um título de residência autónomo.
Segundo o Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo – 2013
SEF:
Ilícitos criminais associados à imigração
Notícias
Fontes:
Graça Correia
nº7 12ºB
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