A Mutilação Genital
Feminina (MGF) é definida, como todos os procedimentos que
envolvam a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos da mulher
ou que provoquem lesões nos mesmos por razões não médicas, sendo
considerada uma prática tradicional nefasta. A MGF, assente numa profunda
desigualdade de género, traduz uma prática ligada à tradição, estimando-se que
entre 100 a 140 milhões de meninas, raparigas e mulheres tenham já sido
submetidas a um ou mais tipos de MGF.
Presente em mais de
40 países, 28 dos quais no continente africano, a MGF integra um conjunto de
praticas que as agências internacionais dividiram em quatro tipos:
Tipo I: remoção
parcial ou total do clítoris;
Tipo II: remoção
parcial ou total do clítoris e dos pequenos lábios, podendo haver um corte dos
grandes lábios (também chamado ‘excisão’);
Tipo III:
estreitamento do orifício vaginal com uma membrana selante, pelo corte e
suturação dos pequenos e/ou grandes lábios, com ou sem excisão do clítoris;
Tipo IV: outras
intervenções sobre os órgãos genitais femininos por razões não médicas,
por exemplo, práticas como punção/picar, a
perfuração, a escarificação (cicatrizes) ou a cauterização (queimaduras),
incisão ou cortes, estiramento/alongamento dos lábios vaginais e introdução de
substâncias nocivas na vagina.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mutila%C3%A7%C3%A3o_genital_feminina
Lara Baeta
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